Em urdidura, linha, pente e trama - oralidade, permeabilidade, gênero e histórias - procuro tecer um contorno da mulher narradora de histórias. Como uma fronteira entrecortada, que ao mesmo tempo que a separa do todo ao seu redor, é invadida por ele e por isso se traduz em pele. Essa pele como delimitação da individualidade é a própria voz da mulher. Traço um paralelo entre a pele roubada do conto tradicional escocês “A mulher foca” e a voz roubada das mulheres e reflito sobre a busca dessa voz por meio da narração de histórias