Amo ouvir histórias e contá-las também. Eu cresci adorando biografias e documentários,
sei como é rico e potente a história de cada ser vivo. As trocas sempre foram importantes na
minha vida. No meu coração, pulsava a vontade de escrever/ reescrever, minha história, foi
assim que conheci o biografema: uma coleção de fragmentos e registros de uma vida que ainda está sendo escrita, ou seja, os detalhes, os traços que mais me interessam e mais me encantam nesta vida.
Em uma época pandêmica e presa dentro da minha casa, viver já não me excitava mais...
Um dia, observei as plantinhas que brotavam nas frestas do asfalto em frente ao portão de casa.
Se elas que aparentavam fragilidade insistiam em viver, por que eu já não queria mais?
Nasceu ali um despertar por meio da natureza e, daquele dia em diante, as inquietudes
não me deixaram parar de caminhar introspectivamente.
COCCIA, Emanuele. A vida sensível. Florianópolis - SC: Cultura e Barbárie, 2012.
GRAVATÁ, André. O jogo de ler o mundo. São Paulo: SM Paradidático, 2020.
INGOLD, Tim. Estar vivo. Petrópolis - RJ: Vozes, 2015.
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BERENSTEIN, Paola. Apologia da deriva. Santo André - SP: A Casa da Palavra, 2003
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Zouk, 2015.
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@Calore Ateliê. Nutrir o olhar e despertar os sentidos. Acesso em: 05 jul. 2022.
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