Este trabalho busca produzir um pensamento sobre uma experiência de escrita vivida durante os anos de 2020 a 2022, motivada pela perda, pela necessidade de elaboração do luto e pelo desejo de encontrar vestígios, rastros, memórias do que (não) foi. Para isso, estabelece diálogos com fragmentos da obra de Roland Barthes e alguns de seus conceitos que foram norteadores para esse processo de escrita. Busca também recolher algumas coleções de gestos que foram produzidos paralelamente a essa escrita, mas que a sustentaram, inventariando memórias e compreendendo, junto ao pensamento também coletado de Maria Esther Maciel, a importância desse gesto de recolha, do gesto colecionador, que desloca a coisa de seu lugar de origem.