escrever : tocar - uma leitura de Corpus de Jean-Luc Nancy
Autor
Ana Beatriz Renault Inda
Colaborador
A Casa Tombada - Gestos de Escrita
Descrição
Este trabalho é uma investigação do escrever como tocar, partindo da leitura de Corpus de Jean-Luc Nancy. Ele compõe-se de duas partes. A primeira é uma intervenção nas primeiras páginas do texto de Nancy acompanhada por vídeos de ‘leituras com as mãos’. A segunda é uma partitura textual composta a partir do confronto com o texto de Nancy, tomando a frase ‘Escrever: tocar a extremidade.’ como ponto central. Trata-se do registro de um processo de aproximação ao escrever como tocar.
1. Jean-Luc Nancy. Corpus. 2000. Lisboa. Pág. 5
2. Jean-Luc Nancy. Corpus. 2000. Lisboa. Pág. 11
3. Jean-Luc Nancy. Corpus. 2000. Lisboa. Pág. 12.
4. Jean-Luc Nancy. Corpus. In: Mauricio Ayer. Poema como partitura, leitor
como performer: outro corpo em outro tempo. ALEA. 2019. Rio de Janeiro. Vol.
21/1. P. 75-91. Pág. 84
5. Danielle Magalhães. Trabalho. In: Uma pausa na luta. Manoel Ricardo de
Lima (org.). 2020. Rio de Janeiro.
6. “Le ‘verso’ de tout ce que j’écris” Jacques Derrida. La Carte Postale: de
Socrate à Freud et au-delà. Paris: Flammarion, 1980. Pág. 212.
7. “Como quem ara a terra / o verso se inclina”. Danielle Magalhães. Trabalho.
In: Uma pausa na luta. Manoel Ricardo de Lima (org.). 2020. Rio de Janeiro.
8. (...) é necessária uma medida infinita, que trace continuamente esta
distância. Jean-Luc Nancy. Corpus. 2000. Lisboa. Pág. 20
9. “É inevitável que se perca velocidade / ao abrir a curva / o contorno é terno
/ a ternura é lenta”. Julia Panadés. Flâmula do naufrágio.