Do trabalho ao ócio: narrativas de um caminho de encontros

Descrição

Este documento apresenta a experiência de uma contadora de histórias com os alunos do Ensino Fundamental I (5º ano) de uma rede particular de ensino em Osasco, estado de São Paulo, e pretende estabelecer relações do ato de tecer com o ato de narrar a partir dos conceitos “experiência” e “dar a ler” abordados pelo filósofo da educação espanhol, Jorge Larrosa. Esse artigo pretende responder à pergunta: por que é importante relacionar o ato de contar com o tecer? Ou, ainda, questionar por que essa reflexão é importante para o contador de história. Para responder a tais perguntas a narradora ""serviu-se"" do ato de contação de histórias e da trama de várias atividades educativas relacionadas ao tecer, utilizando fios, papelões, livros e imagens. A costura das experiências acabou por formar uma trama que se deu por diversos sentidos: o da escuta de histórias contadas ou lidas; do olhar de imagens, e por último o do tato, por meio da confecção de uma pequena trama com papelões e barbantes. Trata-se, portanto, de ações que requerem o corpo presente. Sem corpo presente não há experiência!