em um mundo tomado pelo nomeável, o que a liberta a palavra? o que descansa o sentido?
é possível fracassar um escrito? este ensaio é o registro de um processo pessoal que
entrecruza a minha existência e as existências da palavra. uma investigação do instinto que, sob gestos, formas e riscos, descarrilha lógicas e me toma o correr da mão.este é um trabalho vivo: se dá por si, com tempo e percurso próprios. um trabalho que se engendra de um caminhar solto e indo, sempre indo, re e des existindo. por mais que eu tente lhe agarrar com as mãos, me escapa. é esta a sua vocação.