-
AS CONTAÇÕES DE HISTÓRIAS DO INSTITUTO BUTANTAN: UM DIÁLOGO ENTRE OS CONHECIMENTOS CIENTÍFICO E POPULAR
- Voltar
Documento
Metadados
Título
AS CONTAÇÕES DE HISTÓRIAS DO INSTITUTO BUTANTAN: UM DIÁLOGO ENTRE OS CONHECIMENTOS CIENTÍFICO E POPULAR
Autor
Juliane Quinteiro Novo
Descrição
Minha trajetória como bióloga educadora começou em 2010, no Instituto
Butantan, onde me encontro até os dias atuais como integrante de sua área Cultural,
um espaço de educação não-formal. Portanto, tenho a missão de aproximar a
população da cultura científica desenvolvida em seus laboratórios, bem como da sua
produção de imunobiológicos. Nas atividades que desenvolvo sempre busco, junto
com a equipe do educativo, proporcionar ao participante uma experiência lúdica,
educativa, ou seja, um momento em que a ciência é vivenciada e não apenas
ensinada.
Em busca de metodologias didáticas alternativas, me deparei com a contação
de histórias. Desde o meu primeiro experimento com esta arte, em 2011, pude notar
que é possível aproximar a ciência do imaginário das pessoas, a partir de uma
experiência que desperta sentimentos e sentidos.
A fim de estudar o conto e entender que tipos de conhecimentos são
transmitidos na contação de histórias, iniciei, em 2014, o curso de pós-graduação “A
Arte de Contar Histórias: abordagens poética, literária e performática”. Como
requisito para a conclusão do curso, a instituição solicita a realização de um
Trabalho de Conclusão de Curso, assim, comecei a pensar minha prática como um
objeto de estudo que contemplasse tanto meus objetivos profissionais, quanto esta
demanda da pós-graduação.
Assunto
Data
2016
Idioma
Bibliografia
AGUILERA, V. A.; VASCONCELOS, C. A. Para uma abordagem histórico-social da
fala rural de Castro-PR: a presença de tupinismos. Signum: Estudos da Linguagem,
v. 6, n. 1, p. 11-42, dez. 2004.
AMARAL, A. M. O inverso das Coisas. Revista de Estudo sobre Formas Animadas
Móin-Móin. ano 1, n. 1, p.15-24, 2005.
ARAUJO, A. M.; TABORDA, V. J. (seleção e introdução). Antologia ilustrada do
folclore brasileiro: estórias e lendas paulistas. São Paulo: Gráfica e Editora
EDIGRAF Ltda., 1963. 246 p.
ARAUJO, R. M. Os tupinismos na formação do léxico português do Brasil. Revista
Philologus, Supl. Rio de Janeiro: CiFEFiL, Ano 14, n. 40, p. 113-120, jan./abr.2008.
ATIHÉ, E. B. A. Notas sobre o Papel do Contador de Histórias. In: LACOMBE, A. L.
de M. Teias de experiências: reflexões sobre a formação de contadores de histórias.
São Paulo: CMSB, 2013. cap. 2, p17-25.
BADKE, M. R.; BUDÓ, M. L. D.; SILVA, F. M.; RESSEL, L. B. Plantas Medicinais: o
saber sustentado na prática do cotidiano popular. Esc Anna Nery (impr). Rio de
Janeiro, v. 15, n. 1, p. 132-139, mar. 2011. Disponível em:
. Acesso em: 01 jul. 2016.
BARCA, L. As múltiplas imagens do cientista no cinema. Comunicação & Educação,
São Paulo, v.10, n. 1, p. 31-39, abr. 2005. Disponível em:
. Acesso em: 12 mai. 2016.
BARRENECHEA, C. A. Cognição situada e a cultura da aprendizagem: algumas
considerações. Educar em Revista. Curitiba, n. 16, p. 139-153, Nov. 2000.
Disponível em: .
Acesso em: 10 de dez. 2015.
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. 2. ed. São Paulo: Biruta, 2012. 158 p.
BORBA, M. Literatura e pluralidade cultural. In: CARVALHO, M. A. de, MENDONÇA,
R. H. (orgs). Práticas de Leitura e Escrita. Brasília: Bárbara Bela Editora, 2006. cap.
3.5, p.106-111.
BRANQUINHO, F. O poder das ervas na sabedoria popular e no saber científico. 1.
ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. 155 p.
76
CHEOLA, M. L. V. B. Quem conta um conto. In: CARVALHO, M. A. de,
MENDONÇA, R. H. (orgs). Práticas de Leitura e Escrita. Brasília: Bárbara Bela
Editora, 2006. cap. 2.1, p.46-49.
CORTES JUNIOR, L. P.; CORIO, P.; FERNANDEZ, C. As representações sociais de
química ambiental dos alunos iniciantes na graduação em Química. Química Nova
na Escola, v. 31, n. 1, p. 46-54, fev. 2009.
DALPASQUALE, M. A lenda do boitatá e o ensino de hidrocarbonetos no ensino
médio. 2012. 62 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Química) -
Comissão de Diplomação do Curso de Bacharelado em Química, Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Pato Branco, Paraná, 2011.
EL-HANI, C. N.; SEPULVEDA, C. Referenciais Teóricos e Subsídios Metodológicos
para Pesquisa sobre Relações entre Educação Cientifica e Cultura. In: SANTOS, F.
M. T. dos; GRECA, I. M. (orgs.). A Pesquisa em Ensino de Ciências no Brasil e suas
Metodologias. Ijuí: Unijuí, 2006. cap. 5, p. 161-212.
EXPERIMENTANDO a Arte Contemporânea: Educação. Direção: Marco Del Fiol,
Jasmin Pinho. São Paulo: Mão Direita; Casa Redonda, 2011. Webvideo (25 min.)
son., color. (VÍDEOBRASIL - SESCTV)
FRANÇA, L. J.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 9. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. 263 p.
FLOR, L. A eterna busca do contador de Histórias: do encontro ensimesmado e
outras reflexões. In: LACOMBE, A.L. de M. Teias de experiências: reflexões sobre a
formação de contadores de histórias. São Paulo: CMSB, 2013. cap. 9, p. 69-71.
GARCIA, L. O corpo Narrativo só pode ser Vivido. In: LACOMBE, A. L. de M. Teias
de experiências: reflexões sobre a formação de contadores de histórias. São Paulo:
CMSB, 2013. cap. 8, p. 63-67.
GENEHR, A.; NOVO, Q. J. A Alfabetização e Divulgação Científica Aplicada no
Instituto Butantan com O Projeto Formando Divulgadores da Ciência. 2012. 91 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Programa de Aprimoramento Profissional/SES) –
Instituto Butantan, São Paulo, 2012.
GIRARDELLO, G. Imaginação: arte e ciência na infância. Pro-Posições, Campinas,
v. 22, n. 2, p. 72-92, Ago. 2011. Disponível em:
. Acesso em: 01 jul. 2016.
GRANDE, S. A narração de Histórias e o teatro: a busca de uma arte sensível. In:
LACOMBE, A.L. de M. Teias de experiências: reflexões sobre a formação de
contadores de histórias. São Paulo: CMSB, 2013. cap. 5, p. 41-47.
IANNI, O. Variações sobre arte e ciência. Tempo soc., São Paulo, v. 16, n. 1, p. 7-
23, Jun. 2004. Disponível em:
77
. Acesso em: 01 jun. 2016.
IBANEZ, N.; WEN, F. H.; FERNANDES, S. C. G. Instituto Butantan: história
institucional. Desenho metodológico para uma periodização preliminar. Cadernos de
História da Ciência, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 115-144, jan./jun. 2005.
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a
Formação da cultura científica. Em Extensão, Uberlândia, v. 7, n. 1, 2008. Disponível
em: . Acesso
em: 02 jul. 2016.
JUNGES, J. R.; BARBIANI, R.; SOARES, N. A.; FERNANDES, R. B. P.; LIMA, M. S.
Saberes populares e cientificismo na estratégia saúde da família: complementares
ou excludentes? Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 11, p. 4327-4335,
nov. 2011. Disponível em:
. Acesso em: 01 jun. 2016.
KANGWAÁ Cantando para Nhanderú. Direção: Felipe Scapino e Toninho Macedo.
São Paulo: Abaçai Cultura e Arte, Governo do Estado de São Paulo, 2012.
Webvideo (~54 min.) son., color.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2012. 199
p.
KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. São Paulo:
Moderna, 2004, v. 1, 88 p.
LEFRANÇOIS, G. R. Teorias da aprendizagem. Tradução de Vera Magyar. 5. ed.
São Paulo: Cengage Learning, 2008, 479 p.
LOPES, A. R. C. Reflexões sobre currículo: as relações entre senso comum, saber
popular e saber escolar. Em Aberto, Brasília, v. 12, n. 58, p.15-22, abr./jun.1993.
MACHADO, A. M. Apresentação: Um eterno encantamento. In: CONTOS de Fada
de Perrault, Grimm, Andersen e outros. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges.
Rio de Janeiro: Zahar, 2010. p. 7-13.
MACHADO, R. S. B. Passeio com olho virado. In: . Acordais: fundamentos
teórico-poéticos da arte de contar histórias. São Paulo: Difusão Cultural do Livro,
2004.
MARINHO, M. L.; ALVES, M. S.; RODRIGUES, M. L. C.; ROTONDANO, T. E. F.;
VIDAL, I. F.; SILVA, W. W.; ATHAYDE, A. C. R. A utilização de plantas medicinais
em medicina veterinária: um resgate do saber popular. Revista Brasileira de Plantas
Medicinais, v.9, n.3, p.64-9, fev. 2007. Disponível em:
. Acesso em: 14
out. 2016.
78
MARTINS, L. C. (Coord.). Visitando o Instituto Butantan: guia para professores. São
Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2012. 20 p.
MEIRINHOS, J. F. A voz e a música na literatura oral mirandesa. Tierra de Miranda:
Revista do Centro de Estudos António Maria Mourinho, n. 3, p. 56-71, 2008.
Disponível em: . Acesso
em: 13 jan. 2015.
MOREIRA, L. M. O teatro em museus e centros de ciências: uma leitura na
perspectiva da alfabetização científica. 2013. 173 f. Tese (Doutorado em Educação)
- Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível
em: .
Acesso em: 04 fev. 2015.
NASCIMENTO-SCHÜLZE, C. M. Representações sociais da natureza e do meio
ambiente. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, n. 3, p. 67-81, jan. 2000.
ISSN 2178-4582. Disponível em:
. Acesso em: 27
mai. 2015.
NARANJO, C. Mudar a Educação para Mudar o Mundo. Brasília: Verbena, 2015. 352
p.
OBERG, S. Como vai a Poesia?. In: CARVALHO, M. A.de, MENDONÇA, R. H.
(orgs). Práticas de Leitura e Escrita. Brasília: Bárbara Bela Editora, 2006. cap. 4.4,
p.146-149.
PEDROSA, G. No caminho com as histórias: do encontro ensimesmado e outras
reflexões. In: LACOMBE, A.L. de M. Teias de experiências: reflexões sobre a
formação de contadores de histórias. São Paulo: CMSB, 2013. cap. 10, p. 73-79.
RUSHDIE, S. Haroun e o Mar de Histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
82 p.
SA, C. P. de. Representações sociais: teoria e pesquisa do núcleo central. Temas
psicol. Ribeirão Preto, v. 4, n. 3, dez. 1996. Disponível em:
. Acesso em: 27 mai. 2016.
SANTOS, J. A. E. dos; RODRIGUES, J.; IMBERNON, R. A. L. As diferentes
concepções de natureza, meio ambiente e ciências da natureza para alunos do ciclo
básico da escola de artes, ciências e humanidades – EACH – USP. Revista metáfora
educacional (ISSN 1809-2705) – versão on-line, n. 7, p. 15-26, dez. 2009. Disponível
em: . Acesso em: 27 mai. 2016.
SCALFI, G. A. M.; MICALDAS, A. A arte de contar histórias como estratégia de
divulgação da ciência para o público infantil. Educação, Ciência e Cultura, Canoas,
v. 19, n. 1, p. 107-121, jan./jul. 2014.
79
SCHUCH, D. S.; CORDEIRO, M. H. B. V; OLIVEIRA, l.; PIVA, V. M. O uso de
instrumentos teórico metodológicos da representação social na pesquisa em
Educação Ambiental. In: VIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO –
EDUCERE, 8., 2008, Curitiba. Anais... Curitiba: Editora Champagnat, 2008. p.4885-
4895. Disponível em:
. Acesso
em: 27 mai. 2015.
SILVA, M. O que vamos aprender hoje?. In: CARVALHO, M. A. de, MENDONÇA, R.
H. (orgs). Práticas de Leitura e Escrita. Brasília: Bárbara Bela Editora, 2006. cap.
2.5, p.64-67
TATAR, M. Introdução: Cenas de Contadores de História. In: CONTOS de Fada:
edição comentada e ilustrada. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de
Janeiro: Zahar, 2004. p. 8-15.
TEIXEIRA, P. M. M. A educação científica sob a perspectiva da pedagogia histórico-
crítica e do movimento C.T.S. no ensino de ciências. Ciênc. educ., Bauru, v. 9, n. 2,
p. 177-190, out. 2003. Disponível em:
. Acesso em: 01 jun. 2016.
TORRES, S. M.; TATTAMANZY, A. L. L. Contação de histórias: resgate da memória
e estimulo à imaginação. Revista eletrônica de crítica e teoria de literatura. Porto
Alegre, v. 04, n. 01, p. 01-08, jan./jun. 2008.
VIDAL, M. Literatura para crianças: uma abordagem sob a ótica popular. In:
LACOMBE, A. L. de M. Teias de experiências: reflexões sobre a formação de
contadores de histórias. São Paulo: CMSB, 2013. cap. 3, p. 27-33.