Caros leitoras e leitores, este trabalho tem por objetivo recontar, ou melhor, tecer uma leitura simbólica e arquetípica da história da Epopeia de Gilgamesh sob a perspectiva da deusa Ishtar, incluindo o muito que se pode ter de palavras próprias e enxertos colhidos ao longo da pesquisa e de um descarado fabular. Uma narração comentada a partir de três vozes: a pesquisadora que recolhe informações e interpretações a partir de vários outros pesquisadores; a mulher comum que se espanta e emite comentários do senso comum, com certo humor e coloquialidade; e a narradora que conta vários mitos sumérios e a própria Epopéia de Gilgamesh recontada pelos acádios, com um dizer ora em palavras próprias e com tudo o que a imaginação me presenteou ora citando diretamente da fonte. Esperamos contar, também, com a voz de quem nos lê.