desenho de Aiurua Mehinaku

Seis encontros, sempre às segundas-feiras, das 19h às 21h, com Angela Pappiani, jornalista apaixonada pela cultura dos povos originários. Você pode escolher estar presente nos seis encontros ou escolher algum que lhe pareça mais apropriado. 

Primeiro encontro: Povo verdadeiro – entre Terra e Céus (27/9)
Por que Povo Verdadeiro?  A criação dos mundos, origens das humanidades. A relação com os ancestrais e com o cosmos. Tempos de escuridão e a busca da luz. Raízes comuns/escolhas opostas.

Textos para leitura
A aparição de Ñamandu (Belas Palavras) – Povo Guarani 
A canoa cobra ancestral – Povo Tukano

Segundo encontro: A Palavra Criadora – Criação, Tradição e transmissão do conhecimento (11/10)
A Palavra Criadora – a Palavra de Poder. A palavra guardada, a palavra sonhada, a palavra pronunciada. Memória como território. Sonho como território. A narrativa tradicional como raiz que se espalha no chão, sustenta e alimenta.

Textos para leitura
Os Wapté criadores – Povo Xavante/ A’uwê Uptabi
Ynyxiwe que criou os animais – Povo Yny/Karajá

Terceiro encontro: Terra floresta (25/10)
Pertencimento à terra, relação com a floresta, rios, montanhas e outros seres. A natureza, rede de vida que tudo cerca, penetra e pulsa.  O lugar sagrado que acolhe e protege, que é acolhido e protegido.

Texto para leitura
História da rede – Povo Mehinaku

Quarto encontro: Histórias do começo e do fim do mundo (8/11)
Os pés que sustentam o céu. O frágil equilíbrio. As várias quedas do céu. Guerras, resistência, camuflagem. Lutas pelos territórios físicos, culturais e espirituais. Esperança, confiança. Recriar os mundos, reencantar o mundo.

Textos para leitura
Poema Yanomami
A captura dos ossos – Povo Paiter Suruí

Quinto encontro: Ritos para manter vivo o Espírito da Criação (22/11)
Rituais que marcam o tempo: nascimento, infância, formação do guerreiro, a mulher e seu poder sobre o sangue e a vida, desapego, aprendizados do espírito, morte do corpo, caminhos da alma.

Texto para leitura
Cantos da furação de orelha – Povo Mehinaku

Sexto encontro: Pisar suavemente sobre a terra – beleza, leveza, humor (6/12)
Aprender a despir-se, vestir-se de natureza. Explorar as fronteiras do corpo e do espírito. Transformação das coisas, o poder das coisas. Arte viva, beleza, leveza e humor sempre.

Textos para leitura
História do fogo – Povo Xavante
Trecho do livro de Ailton Krenak